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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Portal de Jogos:Super Mario Galaxy 2 Análise



Muita gente não respeita o Wii - não acham que ele seja um videogame de verdade. Chamam de brinquedo e dão umas risadinhas sarcásticas para aquele amigo do lado, alguém que provavelmente detona no Guitar Hero e no multiplayer de Modern Warfare 2. E que, obviamente, se considera um “gamer de verdade”. Tudo bem, a Nintendo não se importa.

Não se importa porque, de vez em quando (ainda que demore um pouco), aparece algo como Super Mario Galaxy 2. Que não é um jogo excelente. É uma prova de que um boné, um macacão e alguns cogumelos são infinitamente mais “hardcore” do que qualquer cabeça explodindo, qualquer ladrão de carros, qualquer fuzileiro espacial. A diferença é do tamanho de um universo.

Bem-vindo de volta à Galáxia

Shigeru Miyamoto, com aquela cara sorridente de quem aparece em público vestido de maestro ou brandindo uma espada, é amplamente conhecido por ser um sujeito um tanto chato. Mas não chato Dennis Dyack, que sempre reclama de mais, ou chato Peter Molyneux, que não se agüenta de tãosensacional todos os seus jogos são. Seus funcionários ficam sempre um pouco apreensivo porque, vendo qualquer imperfeição, ele manda refazer. E não sai do pescoço do programador, do artista ou de seja lá quem for até que o seu trabalho esteja perfeitamente perfeito. Nos padrões dele, pelo menos.

E isso está em todos os aspectos do novo Mario Galaxy, tanto quanto estava no primeiro. A Nintendo bem admite, aliás, que o jogo quase não merecia um “2”: poderia muito bem ser um “1.5.”. Não importa. Era um jogo quase perfeito, agora com uma continuação quase perfeita. O retorno do encanador tem cuidado, paciência e dedicação espalhado por todas as suas fases. Em algumas, se você já conhecer bem o território, pode até chegar à estrela sem parar de andar. Vai parecer que tudo foi feito para acontecer no momento certo, do jeito certo, como naqueles vídeos hackeados do YouTube. É assim que a equipe de Miyamoto funciona.

Os dois jogos são, de fato, bem parecidos até na história. SMG2 começa em mais um festival das estrelas – aquele que acontece de 100 em 100 anos, ou a cada jogo, o que vier primeiro. O encanador segue contente para visitar a sua princesa, mas antes que possa chegar ao castelo é surpreendido por Bowser, equipado com uma Estrela de Poder e algumas dezenas de metros a mais. O réptil vilão arma o barraco, leva a donzela, e aí sobra para o herói bigodudo partir em uma nova viagem pelo espaço.

Cada estágio, como antes, é uma galáxia, que esconde até três estrelas. Quanto mais astros coletar, mais Mario e seu asteróide-nave conseguem caminhar pelo universo e visitar outros lugares – até chegar o chefão local, derrotá-lo, e abrir uma porta para outro canto do espaço. Até aí, nenhuma novidade, certo? Certo. Se você não levar em consideração que o ritmo do jogo é completamente diferente.

Astro brilhante

A grande mudança que o jogo traz com relação aos seus antecessores é ao mesmo tempo em estrutura e em ritmo. Esqueça os grandes “mundos base”, com acesso a todas as fases e segredinhos aqui e ali que vêm sendo usados desde Mario 64. Galaxy 2 segue o jeito Mario 3/New Super Mario de ser, com um mapa simples, visto de cima, dividido em rotas e fases. Você pode andar livremente por esse “tabuleiro” sem ter que andar sempre pelo mesmo caminho sempre que quiser acessar um dos mundos.

Ainda há, como mencionado, uma “nave-asteróide” – mas esse serve mais como um pit-stop entre uma fase e outra do que um mundo em si, como o castelo de Peach ou a nave de Rosalina. Se você quiser, basta dar cinco passos para frente – em direção ao timão – e já estará de volta ao mapa principal. Agora, se a pressa não for tanto, a grande rocha em formato de cabeça de Mario oferece um depósito de 1-Ups, poderes especiais e diálogos sem muito conteúdo. É muito mais rápido e prático voltar à ação, de forma que a experiência é bem menos “picada” que no primeiro SMG, tem menos tempo ocioso entre uma fase e outra. Ah, e lá tem também um ovo de Yoshi.

O retorno do dinossaurinho, aliás, é uma das grandes novidades, com fases e poderes criados especialmente para ele. É possível, por exemplo, faz o bichinho engolir uma pimenta gigante e fazer ele correr por aí em alta velocidade. Ou, comendo outro fruto, transformá-lo em um balão por algum tempo. Isso sem contar a já velha conhecida habilidade de esticar a língua para engolir virtualmente qualquer coisa. Algumas delas podendo até ser cuspidas e usadas como armas. A volta do parceiro de Mario traz mais diversão e situações extremamente criativas. Como todo o resto.

Onde nenhum encanador jamais foi

O principal trunfo dos Marios sempre foi seu design de fases quase sempre impecável – e Galaxy 2 é mais uma prova disso. O começo do jogo não faz muito jus a esse histórico, porém. Muitos chefes, cenários e situações são reaproveitadas do jogo original, deixando um gosto de decepção no ar (ainda mais quando se conhece preciosismo da Nintendo). Exemplos disso são o primeiro chefe e uma das galáxias das abelhas. Outro pequeno problema, também um tanto estranho: é fácil se confundir com os controles enquanto se anda em planetóides ou superfícies muito pequenas. Às vezes você não sabe qual lado é para cima, qual é para baixo, e nem porque você está andando em direção daquela bala de canhão em vez de fugir dela.

Mas, ainda assim, quando mais o jogo avança, mais ele faz você arregalar os olhos e abrir aquele sorriso. Qualquer galáxia se torna um banquete para as mãos, os olhos e os ouvidos. Os Goombas gigantes, os tobogãs, a réplica perfeita da Whomp’s Fortress de Mario 64, a trilha sonora orquestrada, o cogumelo-nuvem, o cogumelo-pedra... Escolha um elemento do jogo. Qualquer um. Ele será usado de alguma maneira criativa, que vai surpreender quem está com o controle remoto na mão. Essa é a diferença entre quem sabe fazer jogos e quem só sabe modelar metralhadoras com milhões de polígonos.

Que fique registrado, então: o Wii é um videogame. Super Mario Galaxy 2, mesmo sem inovar em quase nada, é uma experiência mais completa, mais divertida e mais bem “verdadeira” do que qualquer clone de Grand Theft Auto ou de Counter-Strike.

Fonte:GameTV

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